Ao passo que avanço…

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

 

OgAAAHXnOuco8Y7Lh_VjZg1dABCsJiP7wdvW7AIsnFWlOX963PvjW7K4GSSXMh2_IGnjbanpHer8aomSGZre_WDfs4kAm1T1UEUa7r_Rqo7dqMPY5-_K_sIwkL7z

 

 

Ao passo que avanço,
vao me restando poucas palavras.
Momentaneo como algum vento disperso arranhando o rosto.
Ao passo que avanço,
o tudo torna-se desnecessario e o nada,

o verdadeiro ambiente da página de existir

onde rabiscamos a nós mesmo com sangue verbal.
Ao passo que avanço,
engravido um redemoinho de sentimentos

e sulgo um combio de alimentos vindos do sol.
Sou a criança que avança um corredor escuro procurando

a origem de uma canção distante.
A caixinha da procura me é mais interessante,

nao sou desse mundo mas ninguém o é.

Planejo nos próximos segundos terminar esse poema mas...

o que será de mim depois?

ser poeta, ao passo que avanço,

é procurar sempre pelo próximo verso

em todas as direções.

 

 

 

João Leno Lima

0 comentários:

Postar um comentário