Ao passo que avanço,
vao me restando poucas palavras.
Momentaneo como algum vento disperso arranhando o rosto.
Ao passo que avanço,
o tudo torna-se desnecessario e o nada,
o verdadeiro ambiente da página de existir
onde rabiscamos a nós mesmo com sangue verbal.
Ao passo que avanço,
engravido um redemoinho de sentimentos
e sulgo um combio de alimentos vindos do sol.
Sou a criança que avança um corredor escuro procurando
a origem de uma canção distante.
A caixinha da procura me é mais interessante,
nao sou desse mundo mas ninguém o é.
Planejo nos próximos segundos terminar esse poema mas...
o que será de mim depois?
ser poeta, ao passo que avanço,
é procurar sempre pelo próximo verso
em todas as direções.
João Leno Lima
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