LUNÁTICA

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

30 de outubro de 2010

 

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O meu coração relicário,

Guardou em meio à bagunça de estrelas

A imagem dos teus olhos de luas,

Minguantes pedras sisudas

Que como em uma pintura de Modigliani,

Os olhos são de abertos traços vagos, ébrios, boêmios e pagãos.

E após encontrá-los perdidos em mim

E fitá-los outra vez como uma criança ou um ser sem defesa,

Decidi jurar-lhe que eternamente, contaria as vagas fases de forme e cor,

Dos teus olhos de luas.

Para que penosamente possa ganhar

Ao menos uma vez em um mês,

A noite inteira, de uma lua cheia, de teus olhos plácidos.

E terei então o noturno gozo de te ter a fitar-me...

Com a luz dos olhos teus.

Samara Pinto.

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